Hospital Santa Marcelina

O Santa Marcelina, maior serviço de saúde da Zona Leste de São Paulo, é um dos quatro hospitais de grande porte da cidade. Filantrópico, mantém 87% de seu atendimento dedicado ao SUS.

Possui 720 leitos para atendimento a particulares, convênios e SUS, sendo 77 voltados à terapia intensiva. Atualmente, tem um quadro funcional com mais de 3,5 mil profissionais, com aproximadamente 800 médicos. Diariamente passam pelo complexo, entre funcionários, pacientes e prestadores de serviços, cerca de 10 mil pessoas.

O hospital conta com completo Centro de Diagnóstico por Imagem, com ressonância magnética, tomografia, mamografia, medicina nuclear e hemodinâmica. Dispõe de banco de sangue próprio. É referência em transplantes de medula óssea e de rim e está capacitado para transplantes de coração, fígado e córnea e constitui um dos quatro Plantões Controladores Universitários de São Paulo, instituídos pela Secretaria Estadual de Saúde e implantados para o atendimento dos casos de alta complexidade.

Atua em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo no Programa Saúde da Família – PSF com 58 unidades básicas de saúde e 15 Atendimento Médico Ambulatorial – AMAs. Em 2007 se tornou pioneira em iniciar a gestão por meio de Organização Social junto ao município, conduzindo assim, o trabalho de 15 destas unidades do PSF e também de três AMAs, mais recentemente do Hospital Municipal de Cidade Tiradentes. Com o Governo do Estado de São Paulo, administra os hospitais do Itaim Paulista e Itaquaquecetuba e em junho fez uma nova parceria administrando o primeiro Ambulatório Médico de Especialidades – AME que deu novo formato ao ambulatório do hospital.

Para o aperfeiçoamento dos profissionais, o Santa Marcelina desenvolve 42 programas de residência médica e de especialização e mantém, desde 1969, a Escola de Formação de Profissionais da Saúde, com cursos profissionalizantes em nível médio, além do curso superior de Enfermagem, no campus Itaquera da Faculdade Santa Marcelina.

O Santa Marcelina mantém cinco entidades dedicadas à educação: Centro Educacional Infantil Irmã Maria Anna Sala com 160 crianças, Centro Infantil Santa Marcelina com 480, Centro Educacional Infantil Monsenhor Luís Biraghi com 100, Centro Educacional Infantil Nossa Senhora do Divino Pranto com 120 e o Núcleo Socioeducativo Santa Marcelina com 450 participantes com idades entre 6 e 15 anos. Além da Casa de Emaús, que recebe todo mês, pacientes carentes de outras regiões e Estados para tratamentos como transplantes de medula óssea.



Serviços médicos disponíveis


Alergologia
Anestesiologia
Cardiologia
Cirurgia Buco-maxilo-facial
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Cirurgia Geral
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica
Cirurgia Torácica e Cardiovascular
Cirurgia Vascular Periférica
Clínica Médica
Dermatologia
Endocrinologia
Gastroenterologia
Ginecologia
Hematologia
Medicina Comunitária
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Oncologia
Ortopedia Traumatologia
Otorrinolaringologia
Pediatria Geral
Pneumologia
Psiquiatria
Reumatologia
Serviço de Emergência
Terapia Intensiva Geral
Terapia Intensiva Neonatal
Terapia Intensiva Pediátrica
Urologia

Nº de colaboradores = aproximadamente 3.500
Nº de Atendimentos Diários = 9.984 (internados, P.S., Ambulatório, SADT)
Nº de cirurgias = 1.399/mês
Nº de partos = 271/ mês

As Irmãs Marcelinas

A Congregação das Marcelinas de Santa Marcelina surgiu em Milão, Itália, em 1837, para atender à juventude feminina, com a preocupação do desenvolvimento intelectual e com a formação religiosa. O nome Marcelina foi escolhido em homenagem a Santa Marcelina, educadora de santos e mestra de virtude. Na época, as irmãs dirigiam um educandário, mas sem os rigores educacionais vigentes na ocasião, procurando elas adaptarem-se à vida das alunas e não o contrário, como costumava acontecer.

Em 1859, as irmãs atuaram em hospitais para auxiliar no cuidado dos feridos da 2ª Grande Guerra de Unificação da Itália. Deram início então à prestação de assistência aos necessitados. O trabalho obteve sucesso e crescimento natural com o surgimento de novos colégios na Itália, em seguida na França e, posteriormente, em vários países inclusive no Brasil, onde iniciou sua obra em 1912.